A ideia de contar com a colaboração de torcedores para a contratação de um jogador não é novidade no futebol brasileiro. Há 73 anos, houve um exemplo bem próximo a nós.
Em 1939, quando tentava trazer de volta do Vasco o atacante Niginho (Leonídio Fantoni), o Cruzeiro, então Palestra Itália, teve a ajuda de um rico torcedor: o coronel Brasileiro Alves, fazendeiro em Elói Mendes. Clique em Leia Mais e confira a notícia completa.
O jornal Estado de Minas de 17 de março de 1939, dizia que foi pedido 10 contos pela liberação do atacante, mas mesmo com a oferta superior (20000$000 – contos de réis) para a compra do passe de Niginho e de suas respectivas luvas, o acordo não foi fechado. Pois o Vasco aumentou a pedida para 30 contos de réis, o que fez a diretoria do Palestra desistir da transação.
Em setembro do mesmo ano, após um jogo do Palestra Itália contra o Vasco, no qual Niginho jogou pelo time carioca e perdeu a partida por 2 a 1, foi feita novamente uma proposta de compra ao time pelo atacante. Dessa vez, o Vasco exigiu 5 contos de réis e o negócio foi fechado.
Niginho até 1947 marcou 207 gols num total de 257 jogos pelo Palestra Itália. Firmando-se como o maior ídolo do clube na era pré-Mineirão. Como treinador, conquistou os Campeonatos Mineiros de 59, 60 e 61, pelo Cruzeiro, e o de 56 pelo Atlético. Faleceu em 1975. (com informações Estado de Minas)