Gastos com a Copa derruba avaliação positiva de Dilma

A avaliação positiva da Presidente Dilma Rousseff (PT) voltou a caie e interrompeu a trajetória  de recuperação após a onda de protestos em junho, aponta a pesquisa divulgada da Confederação Nacional de Transportes (CNT)feita pelo instituto MDA. Dilma obteve 36,4% de avaliação positiva (ótimo ou bom). A avaliação negativa foi de 26,8%. Há quem aponte essa queda a outro lado revelado pela pesquisa: para 75,8% dos entrevistados, os investimentos para a realização da Copa foram “desnecessários). Clique em Leia Mais e confira notícia completa.

 

Em valores de ontem o Portal da Transparência da Controladoria Geral da União (CGU) estimava o gasto total com a realização da Copa no país em R$ 25,9 bilhões.

Ainda de acordo com pesquisa, só 13,3% opinaram que os investimentos foram “adequados”. Já 7,3% disseram que foram “insuficientes” e 3,6% não souberam ou não responderam. A pesquisa foi feita entre os dias 9 e 14 de fevereiro em 2002 pessoas que tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

O Presidente do PSDB mineiro, Marcus Pestana, acredita que o apagão, o desiquilíbrio das contas, e sensação de  insegurança nos grandes centros também teriam contribuído para a queda da boa avaliação do governo da presidente. “Você tem morte de cinegrafista, crise no sistema penitenciário, alta inflação, promessas nunca cumpridas, como a BR 381, enfim, é um governo muito ruim”.

Por outro lado o PT mineiro minimizou esse dado da pesquisa. ” Foi uma alteração dentro da margem de erro, vemos isso com cautela”, declarou o presidente do partido, Odair Cunha. Em novembro a avaliação, a avaliação positiva da presidente havia sido de 39%, a melhor após a queda brusca de julho. Em junho, antes dos protestos ela tinha 54,2 % da avaliação positiva. No mês seguinte caiu para 31,3%. A aprovação da presidente também caiu. De 58,8% em novembro, chegou a 55% neste mês de fevereiro. O pior índice foi em julho é de 49,3%.

Protestos:

Em relação aos protestos durante o evento, 85,4 % acreditam que ocorrerão; 15,2 % disseram que participaram das manifestações; e 82,9% responderam que não participaram.

Fonte: Jornal Hoje em Dia



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