O MP (Ministério Público) entrou com ação civil pública contra o SAAE e o Município de Elói Mendes devido a qualidade da água da cidade. O que motivou o MP tomar tal decisão foram reclamações da qualidade da água feita pela população. Clique em Leia Mais e confira notícia completa

Com base nessas reclamações o MP solicitou a Vigilância Epidemiológica Estadual a realização de uma inspeção nas instalações do SAAE de Elói Mendes,  como também realizou coletas em alguns pontos da cidade, constatando  que o teor de turbidez (parâmetro que mede a quantidade de materiais em suspensão na água) e o teor de ferro, estarem acima do recomentado pela legislação vigente que regulamenta a qualidade da água a ser distribuída.

“Os altos teores de ferro na água tem produzido manchas nas vestimentas, conforme foi relatado pela população, o que traz prejuízo financeiro e emocional aos usuários da água fornecida pelo SAAE”.

SAAE:

O SAAE alega que devido a falta de chuvas, o nível  do Ribeirão baixou como nunca visto.

Para aumentar a quantidade de água para ser captada e tratada foi necessário esgotar o brejo para que outras nascentes contribuíssem com água para aumentar a vazão. Porém no Brejo onde está a captação, existe muita “taboa”, planta que faz aumentar a concentração de ferro nas suas raízes, e ao aproveitar  essas nascentes o lodo amarelo proveniente da taboa, que é rico em ferro, foi levado para dentro do ribeirão.

Como o teor de ferro aumentou muito na água captada, a estação de tratamento não deu conta de retirar todo ele, passando parte para a água distribuída.

O SAAE optou em continuar tratando a mesma quantidade de água, para não haver falta nas residências.  Em nenhum momento a população reclamou de falta d’água segundo o SAAE, mas sim da cor amarelada.

Com o aumento das reclamações, o SAAE resolveu diminuir o volume tratado, o que adequou a água aos padrões de portabilidade, mas está agora havendo sua falta, em alguns pontos da cidade.

Segundo o SAAE várias medidas tem sido tomadas para resolver a qualidade da água, que terá sua qualidade e quantidade resolvidas, somente se houver chuva suficiente  para recuperar o nível do ribeirão.

Segundo o SAAE a falta de água no ribeirão prejudicou muito o abastecimento pois a falta de chuvas, se deu exatamente quando as temperaturas subiram muito, o que gera um consumo muito maior  pelas pessoas.

Diante disso o SAAE pede a população que economize água para que o problema seja resolvido.

Veja na integra a decisão da justiça: