Relação de despesas de órgãos públicos federais mostra a falta de prioridades e pouco zelo pelo dinheiro dos contribuintes

Sete secadores de cabelo, 25 sprays de fixação extraforte, 15 unidades de pó compacto para o rosto, seis bases líquidas, seis batons e três lápis de olho na cor preta. Estes produtos foram vendidos ao Senado Federal e fazem parte de uma longa lista de gastos, dispersos por diversas rubricas orçamentárias, que mostram como os órgãos do governo não estão preocupados em poupar o dinheiro público. Especialistas são unânimes quando avaliam esse tipo de despesa: falta prioridade. Clique em Leia Mais e confira notícia completa

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Os gestores públicos também são detalhistas nas suas compras, como se nota numa especificação feita pelo Supremo Tribunal Federal para a aquisição de toalhas: “Felpudas, pré-lavadas, em algodão, na cor amarelo-claro”. Foram 200 pelo preço de R$ 2 mil.
 “Faltam padrões no gasto público brasileiro, regras claras e permanentes. Senão, a conta vem alta demais e o contribuinte não pode dizer nada porque não tem um modelo de comparação para argumentar”, diz o professor José Carlos Oliveira, especialista em contas públicas da Universidade de Brasília (UnB).
A lista de gastos curiosos é longa. Entre as despesas com mobiliário, encontram-se móveis funcionais no valor de R$ 101 mil e roupas de cama e de banho de R$ 4 mil para a Câmara dos Deputados, 1 mil ímãs de geladeiras (ao custo de R$ 2,1 mil) e R$ 125,7 mil reservados para instalações de cortinas nas residências oficiais do Senado. A Câmara, por sua vez, vai desembolsar quase meio milhão de reais para pagar contas de telefone e de internet móvel.
Adaptação/Fonte: Victor Martins e Bárbara Nascimento/Estado de Minas publicado


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