Posto em Elói Mendes continua lacrado pela Policia Federal

Cento e vinte e oito amostras de combustíveis recolhidas nos postos investigados durante a “Operação Mandrake”, da Polícia Federal, já estão passando por perícia em Belo Horizonte (MG). A previsão da PF é que o laudo que vai indicar a possível adição indevida de etanol e a presença de solvente nos combustíveis saía em até 30 dias. Mais duas pessoas que estavam com mandado de prisão em aberto por envolvimento nas irregularidades de venda de combustíveis se apresentaram à Polícia Federal. Ambos foram ouvidos e encaminhados ao Presídio de Três Corações (MG). Clique em Leia Mais e confira notícia completa.

 

 

Segundo a Polícia Federal, cinco postos de gasolina da região continuam lacrados. São três em Varginha (MG), um em Elói Mendes (MG) e um em Três Corações (MG).

Ao todo, 32 postos de combustíveis foram alvo da investigação da Polícia Federal realizada nas cidades de Varginha, Três Corações,Campanha, Elói Mendes, Três Pontas, Pouso Alegre, Poços de Caldas, além de Juiz de Fora e Guaranésia, na Zona da Mata. Desde 2012, a polícia analisa indícios de adulteração na gasolina vendida e desvio de impostos nos estabelecimentos.

Esquema
Em 2012, a PF constatou que 55% dos postos misturavam álcool em níveis acima do permitido e, que em 2014, 90% dos estabelecimentos apresentavam a mesma irregularidade. A adição de álcool na gasolina é permitida até o limite de 25%. Nas amostras coletadas em 2012, foi identificado que a adição de álcool variava de 39% a 46%.

De acordo com o delegado da Polícia Federal, João Carlos Girotto, dois técnicos de informática detidos na operação teriam revelado em depoimento como o pagamento de impostos era fraudado. “Instalavam um programa fraudulento na máquina, no computador ligado à bomba, o que permitia o retrocesso do encerrante, ou seja, uma numeração negativa em confronto com a última saída de combustível, objetivando iludir o fisco e também cobrando o ICMS do cliente, mas sem retorná-lo ao Estado”, explicou.

Participaram da Operação Mandrake 200 policiais federais, 21 policiais rodoviários federais e Auditores da Receita Federal do Brasil. Conforme a PF, o nome “Mandrake” é uma alusão ao mágico ilusionista, personagem de desenho animado, que enganava as pessoas utilizando de técnicas de hipnose.

Operação da Polícia Federal combate crimes contra combustíveis (Foto: Reprodução EPTV)Operação da Polícia Federal combate crimes contra combustíveis
Fonte: G1


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