Moradores sofrem com racionamento de água em cidades do Sul de Minas

Com a falta de chuva, moradores de algumas cidades do Sul de Minas estão sofrendo com a falta de água. Em Ouro Fino (MG), a prefeitura publicou na página oficial do município um comunicado informando que a cidade está racionando água. No entanto, o Departamento Municipal Autônomo de Água e Esgoto (Dmaae), responsável por abastecer a cidade, desmente a informação alegando que o que está sendo feito é apenas uma economia de água. Clique em Leia Mais e confira notícia completa

 

 

“Nós iniciamos um rodízio exatamente para prevenirmos um racionamento. Por isso estamos fazendo rodízio em determinados bairros. Regiões onde o consumo é alto nós fechamos o reservatório para evitar que haja desperdício e para acumular água no nosso reservatório”, defende o diretor do Dmaae, Edson Batista Gomes.

Vários bairros da cidade já ficaram sem água. Existem quatro pontos de captação no município, mas as nascentes estão sendo prejudicadas pela falta de chuva. Ainda de acordo com o Dmaae, a captação em Ouro Fino costuma ser de seis milhões de litros por dia, mas caiu para 3,5 milhões por conta da estiagem. Com isso, o racionamento não está descartado. “Se o período de estiagem se prolongar pode ser que aconteça racionamento”, completa Gomes.

Cidades do Sul de Minas já passam por racionamento de água (Foto: Reprodução EPTV)Cidades do Sul de Minas já passam por racionamento de água (Foto: Reprodução EPTV)

Lavras
Outra cidade da região que também sofre os efeitos da estiagem é Lavras (MG). A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) informou que, com o baixo nível dos mananciais, a captação diminuiu 15% e foi necessário interromper o abastecimento de água de alguns bairros pra manter o fornecimento de toda a cidade em períodos pré-determinados. Pelo menos 42 bairros são atendidos apenas em um período do dia.

“É uma prevenção para evitar o desabastecimento. A vazão dos rios está muito baixa, mas não é considerado racionamento porque a cidade está sendo abastecida como um todo. A situação não é crítica, está sob controle e o procedimento vai ser adotado por cerca de três dias. Havendo resposta positiva podemos cancelar isso na próxima semana”, explica o coordenador da Copasa, José Marcílio Dias Carvalho.

Fonte: G1



Esta notícia foi lida 922 vezes.

Comentários estão desabilitados.