Imagens aéreas feitas de cidades banhadas pelo Lago de Furnas, no Sul de Minas, mostra a situação causada pela seca na região. Atualmente, o reservatório está com apenas 22% da sua capacidade total de água.
As imagens foram gravadas pelo repórter cinematográfico Tarcísio Silva, da EPTV Sul de Minas. Em Varginha (MG), os reflexos da seca são nítidos. No bairro Lagamar, a água que sobrou é a do leito do rio. Em Boa Esperança (MG), cidade que explora o lago para o turismo, o lago artificial ainda está cheio, mas graças a um dique construído em 1977. Fora dele, o que antes era lago, agora é uma área completamente seca. Clique em Leia Mais e confira notícia completa.
Em Campo do Meio (MG), um dos municípios do Sul de Minas que tiveram mais áreas alagadas, a imagem é desoladora. Dos 59 quilômetros quadrados que foram inundados e que margeava a cidade, formando uma praia, pouca coisa sobrou.
No Pontalete, em Três Pontas (MG), a seca mudou a rotina do distrito. As rampas para barcos viraram um grande barranco e o movimento de restaurantes chegou a cair em até 80%. Do Pontalete era possível chegar por água a Elói Mendes (MG) e Paraguaçu (MG). Agora, as antigas estradas e pontes, que estavam submersas, voltaram a ser usadas.
Com 22% da capacidade total, o Lago de Furnas está apenas quatro metros acima do nível mínimo, que é de 750 metros acima do nível do mar. Este é o pior nível do ano e um dos piores da década. A situação atual só é superada pelos meses de novembro e dezembro de 2012 e também pela seca histórica de novembro de 2000, quando o lago ficou com apenas um metro acima do nível mínimo operacional.