O Ribeirão que abastece nossa cidade é o Ribeirão da Onça, cujas nascentes estão localizadas nos bairros rurais do Palmital, Mato Dentro, Pintos e Onça. Esse ribeirão no seu período mais crítico da seca no ano passado e atingiu a vazão de 100 litros por segundo. Como nossa ETA – Estação de Tratamento de Aguá tem capacidade para tratar 70 litros por segundo. Apenas este ribeirão conseguiu suprir a demanda e ainda sobravam um pouco, 30 litros por segundo. Este ano a situação piorou muito e o Ribeirão da Onça está com apenas 35 litros por segundo muito aquém dos 70 litros por segundo, necessários para abastecer a ETA. Clique em Leia Mais confira notícia completa.
Para suprir esta falta o SAAE interligou ao Ribeirão da Onça, O Córrego das Contas, cujas nascentes estão nos seguintes bairros rurais; Córrego das Contas, Ourives e Olhos d’água. Como também o Ribeirão das Contas está com pouca água ele pouco contribuiu para melhorar o volume de água a ser retirado para tratamento.
No ano passado, o volume de água desses dois ribeirões juntos nesta época do ano, chegava aproximadamente 170 litros por segundo, quantidade essa maior que o necessário para abastecer a cidade que é de 70/litros por segundo.
Falta d’água
Como os ribeirões estão sem água a soma do volume dos dois ribeirões hoje esta em torno de 60 litros por segundo, o que não dá para abastecer nossa cidade que necessita de 70 litros por segundo.
Racionamento:
Com base na falta de água nos ribeirões não restou ao SAAE, fazer rodízio para abastecer a cidade.
Soluções:
A curto prazo a única solução seria a chuva para revitalizar as nascentes e o volume d’água dos ribeirões. A longo prazo precisamos proteger nossas nascente, cercando-as e plantando árvores, incentivar a construção de curvas de níveis nas pastagens, incentivar a construção de cacimbas ao longo das estradas para reter á água das chuvas, construir barragens nas bacias dos dois ribeirões, dentre outros.
Estação de Tratamento de Esgoto (ETE):
Elói Mendes já tem o projeto da sua ETE elaborado no ano de 2010. A Prefeitura está desapropriando um terreno situado no Bairro Martins para construí-la. Em seguida faltará a FUNASA liberar os recursos que são da ordem de 7 milhões de reais.
Com a ETE grande parte da poluição do esgoto produzido pela população será retirado da água e a mesma devolvida ao ribeirão dos Martins muito menos poluída.
Problemas na Bacia do Ribeirão da Onça:
A região do bairro rural da onça está sofrendo uma ocupação desordenada com excesso de casas para lazer, o que provoca um consumo maior de água e poluição do ribeirão.
Existe também projetos de irrigação na agricultura que estão comprometendo o volume d’água do Ribeirão da Onça.
O que precisa ser feito?
Além dos trabalhos de proteção e recuperação dessas bacias hidrográficas precisa ter uma legislação para evitar a ocupação desornado do solo na região e para uso da água na agricultura.
Além do trabalho de educação ambiental sobre o uso da água na cidade , principalmente em época de escassez da mesma.
Conscientização dos Usuários
O SAAE realiza um programa de visitas de estudantes na estação de tratamento, com objetivo de conscientizar a população sobre a necessidade de usar de maneira racional a água.
O que precisamos fazer também é que toda população aprenda a economizá-la, evitando desperdícios tais como lavar passeios, lavar ruas, lavar o carro em excesso, tomar banho por muito tempo, como também racionalizar a maneira de escovar os dentes, lavar louças e roupas.