A perfuração de cisternas aumentou no Sul de Minas como uma alternativa à escassez de chuva. Quem trabalha no setor afirma que o volume de serviço aumentou cerca de 50% nos últimos meses. Clique em Leia Mais e confira notícia completa.
Em Senador José Bento (MG), o serralheiro e cisterneiro João Almir da Silva conta que a procura começou há dois meses. Com o córrego seco e a diminuição do volume de água nos poços já existentes, perfurar mais as citernas se tornou um meio de garantir o abastecimento. ” (O cliente normalmente) liga perguntando se dá pra furar mais. Geralmente tenho que furar mais uns 2 metros”, explica João Almir, que presta o serviço nos dias de folga.
Odair Rodrigues de Paulo é cisterneiro em Campestre (MG). A equipe dele é formada por três pessoas e já abriu 60 cisternas desde agosto nas áresas urbana e rural. “Eu atendo toda a região, em São Paulo e Minas”, diz sobre o volume de serviço que tem chegado.
O preço médio de uma cisterna é de R$ 3,5 mil. Segundo os cisterneiros, ela tem em média 20 metros de profundidade. Feitas com tijolos ou concreto, as cisternas dificilmente atingem o lençol freático e não precisam de autorização dos órgãos ambientais para serem construídas, de acordo com a Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram), em Varginha (MG).
Falta de água faz aumentar serviço de cisterneiros no Sul de Minas (Foto: Reprodução EPTV)