Investigações apontam que quadrilha presa atacaria caixas no Sul de Minas

As investigações da Polícia Civil apontam que a quadrilha presa na última terça-feira (13) em Andradas (MG) atacaria caixas eletrônicos no Sul de Minas. De acordo com o delegado regional, Gustavo Henrique Magalhães Manzolli, três das sete pessoas que ainda estão presas já tinham passagens pela polícia por vários crimes. O dono da casa onde o grupo foi preso foi liberado por falta de provas. Clique em Leia Mais e confira notícia completa.

 

 

“Não há certeza da participação do dono da casa Cícero de Jesus Paiva, de 45 anos, na quadrilha, por isso ele foi liberado, apesar de ser o dono da casa onde a quadrilha estava escondida. Não acreditamos que ele tenha ligação com os criminosos”, destacou Manzoli.

O grupo foi preso na terça-feira em um sítio no bairro do Óleo, localizado a 15 km do Centro de Andradas. Na propriedade foram apreendidos dos veículos, um deles é uma caminhonete com placas adulteradas, furtada no final do ano passado na BR-146. No local também foram apreendidos coletes à prova de balas, munições, dois revólveres, uma espingarda calibre 12 e uma submetralhadora 9 milímetros de uso exclusivo das forças armadas. Durante a ação houve troca de tiros e um suspeito ficou ferido.

Por causa dos materiais apreendidos com a quadrilha, a Polícia Civil acredita que o grupo planejada assaltar bancos. “Por causa do armamento e da forma como eles foram encontrados, acreditamos que o alvo dos suspeitos eram bancos. Não sabemos como seria a ação deles. Vamos buscar investigações paralelas e levantar possíveis ações deles na região”, completou Manzoli.

Dos sete suspeitos que continuam presos, três são conhecidos da polícia e tem uma longa ficha criminal. Emerson Bernardes de Oliveira, de 40 anos, José Augusto dos Santos Junior, de 30 anos e Mônica Terezinha da Silva de Holanda, de 29 anos, têm passagens por roubo, furto, receptação, falsidade ideológica e tráfico de drogas. Mônica ainda é suspeita de ter participado de um homicídio.

Os outros quatro homens detidos não têm passagens pela polícia. Como eles não tinham nenhum documento de identificação quando foram presos, a suspeita é de que tenham usado nomes falsos.

“Não existe registro deles, mas pela característica da quadrilha acreditamos que eles tenham passagem. Vamos trabalhar na divulgação das fotos e coleta das digitais para tentar divulgá-los”, disse o capitão da Polícia Militar de Andradas, Douglas Volpin.

 

Fonte: G1

 



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