Operação apura fraude perpetrada por advogados para se apropriar de indenizações de clientes em Elói Mendes e Região

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Varginha, deflagrou na manhã de 4 de abril, a operação Ad Judicia, para apurar crimes de apropriação indébita, falsificação de documento, uso de documento falso e organização criminosa, no Sul de Minas. Clique em Leia Mais e confira notícia completa.

 

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, sendo um em escritório de advocacia, e três mandados de prisão preventiva, em Varginha e Elói Mendes. Há ações penais em andamento na comarca de Bom Sucesso, de onde foram expedidos mandados de busca e de prisão, e Procedimentos Investigatórios Criminais em curso na comarca de Elói Mendes, origem de cinco mandados de busca e apreensão.

Apurou-se a atuação de organização criminosa composta por advogados e captadores, que angariavam clientes sob o pretexto de retirar seus nomes de cadastros de proteção ao crédito, mas ajuizavam ações de indenização sem a ciência destes, para se apropriar dos valores recebidos. Posteriormente, valiam-se de documentos falsos para atestar os pagamentos.

As prisões preventivas foram decretadas em razão da presença de novos fundamentos legais e do descumprimento das medidas cautelares diversas da prisão, anteriormente impostas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) quando da concessão de liberdade provisória aos investigados.

Participaram da operação três promotores de Justiça, cinco servidores do MPMG, um policial civil e 14 policiais militares.

 



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