Procedimento visa atender com mais qualidade pacientes
Após 11 meses da implantação do Protocolo de Manchester, o Prontomed Humanitas Unimed recebe nos dias 19 e 20 e setembro, a visita de acompanhamento feita pela enfermeira Bárbara Lopes, do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco. O Protocolo de Manchester promove um atendimento baseado em uma classificação de risco, o que não pressupõe exclusão de atendimento, mas sim, estratificação de prioridade no atendimento médico em prontos-socorros, ou seja, pacientes em situações de risco têm prioridade no atendimento. Clique em Leia Mais e veja matéria completa.
A referida visita faz parte do processo de implantação e acompanhamento do funcionamento do Protocolo, onde a representante do Grupo Brasileiro de Classificação e Risco presta auxílio aos profissionais envolvidos e verifica se as técnicas e treinamentos estão sendo aplicados de forma correta.
Os benefícios trazidos pelo Protocolo de Manchester vão desde a organização do fluxo do hospital, com definições de áreas de atendimento, até a diminuição do risco clínico dos pacientes.
Diariamente são atendidas aproximadamente 150 pessoas no Prontomed, e esta classificação traz segurança para o paciente, uma vez que os profissionais em saúde detectam os casos de risco e esses têm prioridades sobre casos eletivos. A classificação de prioridades é realizada por uma identificação feita através de cores que correspondem a graus de sintomas ou sinais clínicos, sendo:
– Vermelho: atendimento emergente e imediato, caracterizado por traumas com lesões de único ou múltiplos sistemas, que caracterizam risco de vida ou sofrimento intenso ao paciente;
– Laranja: atendimento muito urgente, caracterizado por infarto, grandes queimaduras, crise asmática grave, hemorragia incontrolável, entre outros;
– Amarelo: atendimento urgente, caracterizado por pequenas hemorragias e traumatismos, desidratação, entre outros;
– Verde: atendimentos de menor urgência, caracterizados por febre, vômitos, dor leve, entre outros;
– Azul: atendimentos não urgentes, caracterizados por controle da hipertensão e diabetes, avaliação de feridas crônicas, troca de curativo, entre outros;
Questionada sobre a importância desta visita, colaboradora Renata Mazzeu explica, “Todo processo novo exige uma revisão e acompanhamento. Esta visita e todo o trabalho do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco nos dá segurança e contribui para que possamos aprender ainda mais. Serão dois dias realmente muito importantes especialmente para os enfermeiros classificadores”.